É na estonteante melancolia dos dias que me faço o homem que sou.
Não é do delirante êxtase do top. Não piso na calçada do aconchego primordial mesmo após a "milenar" viragem da ampulheta.
Sou o resto de um jornal atrasado deitado ao chão num qualquer desabrigo.
Só quero ser lido, só quero ser pegado, só quero ser tomado.
Só quero o que ninguém sonha que quero. Porque afinal, não sou o que me vejo obrigado a transparecer.
Pedro Li
28 de Março de 2008
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